Preocupante
Nos últimos quatro anos tenho circulado bastante pela Ilha de Santa Catarina para a realização de diversos projetos já publicados e outros que ainda estão em execução, conhecendo cada rua, beco, trilha... Sempre que faço uma volta vejo uma progressiva destruição do meio ambiente. Não há uma trilha ou lugar que visito, para fotografar, atender um cliente ou apenas para passear que não vejo alguma queimada (nesse ano agravada pela seca), algum desmatamento, alguma ocupação irregular.
Nesse fim-de-semana percorri um trecho entre a Vargem Grande e a Costa da Lagoa. No meio da mata é impressionante a quantidade de pés de palmitos cortados, assim como ocorre dentro do Parque Estadual do Tabuleiro (Praia dos Naufragados) e na UCAD (Parque da UFSC no Cacupé). No Morro do Saquinho (norte da Lagoa da Conceição) um desmatamento contínuo da floresta (abaixo uma foto da mesma área - ângulos um pouco diferentes - a primeira no dia 20-07-05 e a segunda neste sábado 12-08-06). Mais abaixo, na região da Costa da Lagoa, uma queimada recente.
Na semana que passou tivemos uma grande queimada nos morros entre a Joaquina e a Mole. Nos sete anos que morei na Lagoa (1998-2005), esses morros e o da Galheta foram alvos de queimadas todos os anos, duas vezes por ano, independente do clima seco.
É uma constatação diária e muito preocupante, pois ela ocorre em todos os cantos da Ilha todos os dias, através de uma ação pontual e lenta de diversos agentes, que no conjunto estão provocando um enorme estrago.
Nesse fim-de-semana percorri um trecho entre a Vargem Grande e a Costa da Lagoa. No meio da mata é impressionante a quantidade de pés de palmitos cortados, assim como ocorre dentro do Parque Estadual do Tabuleiro (Praia dos Naufragados) e na UCAD (Parque da UFSC no Cacupé). No Morro do Saquinho (norte da Lagoa da Conceição) um desmatamento contínuo da floresta (abaixo uma foto da mesma área - ângulos um pouco diferentes - a primeira no dia 20-07-05 e a segunda neste sábado 12-08-06). Mais abaixo, na região da Costa da Lagoa, uma queimada recente.
Na semana que passou tivemos uma grande queimada nos morros entre a Joaquina e a Mole. Nos sete anos que morei na Lagoa (1998-2005), esses morros e o da Galheta foram alvos de queimadas todos os anos, duas vezes por ano, independente do clima seco.
É uma constatação diária e muito preocupante, pois ela ocorre em todos os cantos da Ilha todos os dias, através de uma ação pontual e lenta de diversos agentes, que no conjunto estão provocando um enorme estrago.