30 maio 2008

A nova morada de Iberê Camargo

A obra do artista plástico Iberê Camargo ganhou uma nova casa. A sede da Fundação que leva seu nome é uma obra de impacto, assinado pelo arquiteto português Álvaro Siza. O novo prédio tem um estrutura monolítica que, assim como ocorre no Guggenheim em Nova York, conduz o visitante por todo o conjunto através de rampas de acesso. Muito interessante.
O espaço está aberto ao público, a entrada é gratuita, com a exposição "Iberê Camargo – Moderno no Limite" reunindo 89 obras do artista, muitas delas de acervos particulares.

Vale destacar a participação e a liderança do empresário gaúcho Jorge Gerdau Johannpeter, um personagem com visão para oportunizar a todos a possibilidade de acesso a um equipamento cultural como esse prédio (Aliás, o Jorge é meu sócio, pois também sou acionista da Gerdau!!!).

26 maio 2008

Show da Julie, não perca!

25 maio 2008

Domingo na Barra da Lagoa





Passei a tarde de um belo e ensolarado domingo na Barra da Lagoa. Almocei ao lado do canal e aproveitei para fotografar um bando de anu branco fazendo pose perto da mesa do restaurante.

24 maio 2008

Dilapidação da ética

A crise ética não é só da classe política, não, parece que ela atinge grande parte da sociedade brasileira. Ele[Lula] vai voltar porque o povo quer que ele volte. Democracia é isso. Curvo-me à vontade popular, mas inconformado. Esta será uma das eleições mais decepcionantes da minha vida. É a declaração pública, solene, histórica do povo brasileiro de que desvios éticos por parte de governantes não têm mais importância.
(Jefferson Péres em 30 de agosto de 2006)

Comento:
Nas próximas eleições teremos mais um festival de políticos da pior espécie, mais preocupados em fazer alianças conforme as negociatas com o tempo de televisão e com os cargos que serão distribuídos. A grande herança do Lula e sua tropa é a dilapidação da ética na política.

22 maio 2008

Tolerância 100% (3)

Torcedores do Coritiba são soltos
Os dois torcedores do Coritiba presos após a briga entre torcidas do Coxa e do Figueirense, no domingo, foram soltos ontem. Fernando dos Santos Pereira, 27 anos, e Alex Alessandro da Silva Santos, 26, vão responder em liberdade por dano qualificado. A pena para o crime é de seis meses a quatro anos.
O confronto entre as duas facções aconteceu no domingo, antes da partida, (...) O saldo foi de sete carros depredados e algumas pessoas feridas. Fernando e Alex foram os únicos presos.
O advogado dos acusados conseguiu a liberação após pedir o relaxamento de prisão na Justiça para que eles respondam o inquérito em liberdade. Argumentou que os dois têm endereço fixo e são réus primários.
(Fonte: Diário Catarinense, 22/05/08)

Comento:
Atenção torcedores de futebol (sim, eles são torcedores sim), vocês estão liberados para depredar carros, arremessar pedras, ferir pessoas, jogar bombas que amputam mãos... Ou alguém acredita que eles vão cumprir pena.

Tolerância 100% (2)

O facão indígena
O TERÇADO (facão) é um símbolo poderoso da violência primitiva e desumanizadora em várias áreas do mundo, como boa parte da Amazônia e da África. Ele voltou à cena no lamentável episódio de Altamira (PA) em que saiu ferido, felizmente sem maior gravidade, Paulo Fernando Rezende.
A agressão exige repúdio unânime, sem evasivas, e investigação célere. É imperativo identificar e responsabilizar criminalmente o agressor, ou agressores.
O engenheiro da Eletrobrás coordena o inventário da bacia do rio Xingu, onde a empresa prepara a construção da controversa usina hidrelétrica de Belo Monte. Comparecera como convidado para expor as características do empreendimento à platéia de cerca de mil pessoas do Encontro Xingu Vivo para Sempre. De boa vontade, portanto.
O mesmo não se pode dizer das centenas de índios, muitos deles do grupo étnico caiapó, que chegaram armados com bordunas e terçados. Não há lugar, neste caso, para relativismo antropológico: quem aceita participar de um debate se compromete a esgrimir apenas palavras. Seria no mínimo ingenuidade, beirando a má-fé, pretender que os caiapós -que têm longa história de contato com brasileiros de origem européia- desconheçam essa regra elementar de convívio. (Além disso, o facão não é da cultura indígena).
Não há como escapar: os índios estavam ali para repetir a cena de 19 anos atrás, noutro debate sobre a mesma hidrelétrica (chamada ainda de Cararaô), quando uma índia chegou a encostar seguidas vezes o facão no rosto do então presidente da Eletronorte, José Antônio Muniz Lopes, mas sem no entanto feri-lo.
Os organizadores, é evidente, têm responsabilidade parcial na agressão. Sabedores do precedente, não poderiam aceitar facões no recinto de discussão. Pior figura fez Roquivam Alves da Silva, do MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens), que se atreveu a falar em "guerra" contra Belo Monte logo após a apresentação do engenheiro.
Começa mal, em resumo, a retomada do diálogo com movimentos sociais da região sobre a usina e a melhor forma de construí-la. (...)
Os caiapós podem discordar, mas devem abster-se de tentar impor seu ponto de vista pela força. Ao reincidirem na violência contra interlocutores, devem sentir sobre si todo o peso da lei.
(Fonte: Editorial da Folha de São Paulo, 22/05/08)

Comento:
Infelizmente os ditos movimentos sociais se consideram intocáveis. Índios, MST, MAB, sem-teto, sindicalistas, entre outros, estão liberados para conquistar tudo a força, com a complacência desse governo. Quer ganhar alguma coisa na marra, monte um movimento social.

21 maio 2008

Tolerância 100%

Andarilho agride pedestres
Policiais militares de Florianópolis tiveram de intervir duas vezes ontem por causa de um andarilho que batia em pedestres que se negavam a dar esmola. Alcoólatra, nem o próprio nome lembrava. É chamado de Pé no Chão pelos amigos. Pelos menos, o homem era sincero sobre o que faria com o dinheiro: compraria cachaça.
O primeiro problema causado pelo andarilho ocorreu às 16h, quando duas senhoras foram agredidas na Rua Felipe Schmidt, no Centro. Elas não deram R$ 2 pedidos por Pé no Chão. Em seguida, ele quebrou algumas lixeiras e fugiu.
Meia hora depois foi encontrado por quatro policiais militares na Praça XV de Novembro. Recebeu uma dura e foi liberado. Mas o andarilho voltou a incomodar pedestres. Pé no Chão se encontrou com moradores de rua na Praça XV para cantar. Quem passava, não escapava do pedido de esmolas para a cachaça que embalava as músicas. Uma senhora se negou e levou um pontapé. Um homem que não deu esmola foi atingido por um murro na nuca. Revoltado, ele procurou os policiais militares que ficam em frente à Catedral. Completamente embriagado Pé no chão ouviu outro sermão e foi liberado.
Fonte: Diário Catarinense, 21/05/08

Comento:
Ou seja, andarilhos, vocês podem agredir a vontade. Tá liberado.

02 maio 2008

Aventura no Atacama


Meu irmão, Luiz Henrique, fez uma interessante viagem pela região do Atacama (Chile/Argentina). No vídeo um roteiro bem planejado da aventura e belas imagens.